sábado, 14 de janeiro de 2012

O CÉU E O INFERNO

A escolha é sua ... assim como são suas as consequências de sua escolha!

Só para deixar a coisa mais clara para o leitor, devo dizer que Creio em Deus sobre todas as coisas ... sobretudo como nosso criador e Pai supremo; creio em Cristo como um HOMEM inspirado pelo Divino a propagar o melhor entre os sentidos para a continuidade da existência da HUMANIDADE: o amor; e creio em Nossa Senhora como uma MULHER forte e espiritualmente poderosa, que usou toda a sua inteligência para criar o seu filho, fazendo-o acreditar que através de uma "SIMPLES" filosofia de vida, o amor, poderia ser o salvador de sua espécie!

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Pois é ... este tema, por volta, permeia o meu pensamento e, acho que não estou só neste universo de Meu Deus!
Já cheguei a imaginar, por volta dos meus 10 anos, o céu e o Inferno como locais bem distintos e antagônicos: o céu seria um ambiente calmo, sem conflitos, com harmonia, regido por um Ser benevolente a nos tranquilizar, porém me angustiava o fato de não existir televisão por lá, no fundo eu tinha medo de ... ao chegar lá ficar ociosa e não ter com o que me entreter (eu era só uma criança ... rs); já o inferno seria um local quente, inquietante, povoado por pessoas em agonia e um pavoroso chifrudo que as espetava com seu gigantesco e maldoso tridente (essa idealização me tornou uma criança medrosa).
Lá pela adolescência, comecei a questionar a existência desses dois lugares de forma materialmente possíveis ... mas, morria de medo que Deus, me pegasse pensando dessa forma, porém, não foram poucas as vezes que transgredi a respeito desse tema (Rsrsrs). Comecei a ser um tanto mais corajosa, porém os pesadelos com o "inferno" e com o "diabo" me puniam severamente noite após noite. Adoro meu id ... ele é fantasticamente atraente, mas meu superego arraza comigo, tornando-me desprezível por ser questionadora!
Os anos passam e eu termino a faculdade, os pesadelos persistem com maior violência, pois já não acredito totalmente na existência de um céu palpável e de um inferno igualmente previsto. 
Entre as dúvidas que passeiam pela minha existência ... posso citar que já pensei nas seguintes teses:
1) Não existem nem céu e nem inferno como um plano secundário ... e ... após acabar o nosso tempo aqui na terra, apenas evaporamos.
2) Não existem nem céu e nem inferno como um plano secundário... e ... após acabar o nosso tempo aqui na terra, todos nós nos encontraremos com o mesmo status em determinada dimensão. Sem pecados ... sem pecadores! Todos iguais. Para mim, na época, apenas isso explicaria a existência de um Deus benevolente, pois criar um ser e proibir-lhe a entrada no céu apenas porque mentiu, ou brigou com a mãe, ou desejou ter algo que não poderia ter ... é no mínimo vestir Deus com o tecido da própria tirania.
3)Não existem nem céu e nem inferno como um plano secundário... e ... após acabar o nosso tempo aqui na terra, seríamos divididos em castas rotuladas pelo grau de pureza a que nos permitimos enquanto terrestres.
A verdade é que nenhuma destas ou de outras teses que já "ousei" pensar como possibilidades para o nosso fim, preenchem todo o meu credo.
Também é verdade que ... "apenas" a fé é a fonte "bibliográfica" de tudo o que temos de "concreto" a respeito do tema.
Não acredito que alguém já tenha voltado de um desses dois lugares para contar a alguém como é por lá!
Porém, hoje, continuo acreditando que não existem nem céu e nem inferno como um plano secundário, e firma-se cada vez mais a idéia de que criamos o nosso próprio céu e o nosso próprio inferno DENTRO DE NÓS MESMOS (Assim como eu fiz, quando ainda criança, através da culpa, através dos pesadelos).
Nossa consciência é carrasca! A depender de como nos ensinam a engolir, poderemos nos deliciar ao degustar um belo prato de comida, ou apenas engoli-lo sem sentimos prazer algum! Assim é a vida ... com ou sem ética, com ou sem moral, com ou sem emoção.
Penso mesmo que colhemos da vida, apenas e tão somente aquilo que plantamos, acredito piamente na lei do retorno, e na filosofia do amor como a principal saída.
Finalmente quero dizer que, acredito que somos frutos de nossas escolhas e temos que arcar com cada uma das responsabilidades advindas de nossas escolhas!
Outra coisa ... fatalmente teremos que arcar com as culpas também ... e não adianta transferi-las aos outros ... ainda que teimemos em fugir disso, ainda que a deleguemos a alguém, nosso inconsciente sabe que ela é só nossa ... e seremos punidos psicologicamente por isso, severamente.
O ideal? É vivermos sem culpas ... porém, para vivermos sem culpas, teremos que resolver todas as nossas pendengas com o nosso inconsciente (que para mim ... é a própria casa de Deus ... ou do Diabo), exatamente por isso, que acho .... melhor ... acredito, que precisamos ser felizes, pois se somos felizes, se vivemos resolvendo nossas pendengas, criaremos um céu em nós e por conseguinte, agradaremos a Deus!
Desejo viver o meu céu!
Que as pessoas infernizadas ... passem reto!
A estas apenas posso dizer ... busquem o auto conhecimento! 
Busquem transformar seus infernos interiores em um céu resplandescente ...
Beijo em todos!
Lua ...
Posta sobre o BBB, hoje minha inspiração foi em outra galáxia!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Didi